Em março de 2019, um avião Boeing 737 Max caiu na Etiópia, matando todas as 157 pessoas a bordo. Este acidente foi o segundo em menos de seis meses envolvendo um avião 737 Max, após um acidente semelhante na Indonésia que matou todas as 189 pessoas a bordo.

A investigação subsequente revelou que os dois acidentes foram causados pelos mesmos problemas técnicos. Os sensores de ângulo de ataque do avião falharam, dando informações erradas aos computadores de bordo e fazendo com que a aeronave apontasse para o céu, levando eventualmente a um mergulho abrupto em direção ao solo.

Embora a Boeing tenha tentado corrigir o problema com uma correção de software, as autoridades de aviação em todo o mundo foram relutantes em permitir que o 737 Max voltasse a voar, levando a um grande prejuízo financeiro para a fabricante de aeronaves e as companhias aéreas que possuem a aeronave em sua frota.

A tragédia levou a mudanças significativas no setor da aviação. Reguladores de todo o mundo começaram a revisar as práticas de certificação de aeronaves, com um foco maior na independência dos reguladores em relação à indústria da aviação.

As famílias das vítimas dos acidentes lideraram a pressão por justiça e transparência, pedindo uma investigação completa sobre as causas dos acidentes e as ações da Boeing e das autoridades de aviação.

Além disso, as companhias aéreas foram forçadas a lidar com os efeitos do cancelamento de voos e a remoção da aeronave de suas frotas, com alguns passageiros ainda hesitantes em voar em um Boeing 737 Max, mesmo que o avião tenha recebido aprovação para voar novamente.

Em resumo, o acidente do Boeing 737 Max foi uma tragédia que chocou o mundo e levou a mudanças significativas no setor da aviação. Embora a indústria da aviação tenha implementado medidas para aumentar a segurança de suas aeronaves, o acidente serve como um lembrete de que a segurança dos passageiros deve ser a prioridade máxima em todos os voos comerciais.